segunda-feira, 22 de junho de 2009

A sua volta

Sou como o vento que passa
Às vezes muito lento
Às vezes eu arrasto.
Sou como a brisa que passa
Que refresca o calor escaldante.
Sou como o vento que balança
Estremece... e arrepia...
Sou como o vento que passa
Sem pedir licença percorrendo
Seu corpo como que beijando
Sua pele bem clara.
Sou como o vento que passa
A fresta assobiando,
Como que sussurrando
Aos seus ouvidos.
Sou como o vento que pede
Passagem batendo a sua
Porta indo te beijar.
Abra a janela que vou penetrar
Até o seu mais intimo desejo.
Feche seus olhos... Fique tranquila...
Não quero irritar a menina dos teus olhos
Que tanto amo.
Sou como vento que passa
Que às vezes faz doer meu peito
Que está transbordando
De amor para te dar.

Um comentário:

Wagner Ortiz disse...

Amigos, olhem o poeta lírico!
Muito bem Donizete, poesia de sabor forte e sussurrada como o vento. É o vento dos sentimentos que levam as palavras até nossas mentes e as transformam em versos. Parabéns!